A proposta visa promover a “contabilidade de carbono” no setor privado, incentivando assim as empresas a monitorar, relatar e verificar essas emissões, um passo importante em seus esforços para começar a gerenciar o carbono e decretar reduções.
Assim, a partir do ano que vem, há grandes possibilidades que, na concessão de empréstimos, a instituição financeira queira saber qual é a exata “contabilidade de carbono” do projeto e para onde irão os recursos.
Em audiência sobre o assunto na Câmara dos Deputados, o presidente do Banco, Gustavo Montezano, explicou que se as empresas não estão contando carbono hoje, estão, literalmente “deixando dinheiro na mesa”, justamente porque, segundo ele, fazer isso deixará claro que o Brasil é o uma potência climática para o mundo.
Crédito de carbono
De acordo com a instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 04), o crédito de carbono deve ser contabilizado nos moldes da Intangible Assets (IAS 38), que define um ativo intangível como um ativo não monetário identificável, sem substância física, mantido para prover fornecimento de bens ou serviços, que pode ser alugado ou servirá para fins administrativos.
O crédito de carbono é um tipo de documento que é expedido quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa e o aquecimento global em nosso planeta.
O BNDES faz empréstimos a clientes e também pode se tornar sócio de algumas empresas, através da compra de ações. Como banco público, ele atua financiando empreendedores, empresas e órgãos públicos para apoiar o desenvolvimento da economia do País.
Via: https://www.contabeis.com.br/noticias/52244/contabilidade-de-carbono-vira-exigencia-para-emprestimos/